Maria Callas – Uma das melhores cinebiografias dos últimos anos (Crítica)

Dirigido por Pablo Larraín, Maria Callas é uma das cinebiografias mais marcantes dos últimos anos. O filme mergulha na vida e na arte da lendária soprano grega, fugindo do formato tradicional ao apostar em uma narrativa metalinguística, com montagem criativa e roteiro envolvente que equilibra momentos dramáticos e cômicos com naturalidade.
O grande destaque da produção é a impressionante atuação de Angelina Jolie, que entrega uma performance sutil e poderosa no papel principal — talvez a melhor de sua carreira. Sua dedicação ao papel vai além da atuação: Jolie treinou ópera por cerca de sete meses para cantar de verdade nas cenas musicais, o que eleva ainda mais a autenticidade e a emoção do filme. A aclamação no Festival de Veneza, onde recebeu uma ovação de 10 minutos, reflete a grandiosidade desta obra que se consolida como uma das melhores cinebiografias recentes.

Crítica – Maria Callas

Maria Callas é uma das melhores cinebiografias que vi nos últimos anos. A montagem e o roteiro fogem da mesmice, brincando com a metalinguagem. O filme mantém um ritmo consistente, A narrativa é fluída e traz tanto momentos cômicos quanto dramáticos. O grande destaque, claro, é a atuação de Angelina Jolie no papel principal. Para mim, talvez seja a maior atuação de sua carreira. É uma atuação, em muitos momentos, sutil, mas que brilha e impacta, principalmente nas cenas em que ela canta, transmitindo uma emoção profunda. Quando assisti ao filme, imaginei que ela estava apenas fazendo uma espécie de playback nas cenas de canto. Mas, depois de ver algumas entrevistas, descobri que Jolie realmente estava cantando e que treinou ópera por cerca de sete meses para o papel. Isso torna sua atuação ainda mais impactante e justifica completamente a ovação de 10 minutos que recebeu no Festival de Veneza.

⚡ Nota: 4,5/5

✍🏽 Marcelo Silva, CEO do Multi Nerdz
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